segunda-feira, 2 de abril de 2012

Atravessando o espelho – A Mudança de Visão de um Bisão Aterrado

Quando um peregrino está perdido, busca conhecimentos além do trivial, para a evolução própria no caminho...
Após o festival de Lughnasadh, verifiquei minhas dificuldades, pedi ajuda ao mestre Gato Preto e ao irmão Morcego para me guiar, e ambos se prontificaram a isso. Primeiramente, irmão Morcego mostrou um caminho para seguir, treinar individualmente... senti, seguindo seus passos, a evolução que vinha ao meu ser.
E, o mestre Gato Preto também. Durante a última sexta-feira, veio em troca de vivências, a quebra de paradigmas para nós. E, entre muitos fraternos, vivenciamos a evolução novamente. Mas, no dia posterior, a maior experiência estava por vir...
No sábado, fiquei durante a manhã com a irmã Loba e a irmã Aranha conversando sobre os acontecimentos dos últimos tempos... mais trocas de vivências vieram a nós... e, a irmã Loba nos deixa, com a expectativa dos novos conhecimentos que estão por vir...
Ficamos, eu e a irmã Aranha, no aguardo do irmão Morcego, que iria nos levar a um local sagrado ao grupo, conhecido como “O Platô”. Recebemos o irmão Morcego, revimos os preparativos para a jornada, e partimos no horário... uma longa peregrinação ao nosso destino, e vários obstáculos nos vieram para testar nossas convicções e perseveranças. Vários pensamentos negativos vieram á nós, mas sempre seguimos em frente, com foco em nosso objetivo.
Quando chegamos na metade do caminho, a irmã Gata Amarela já se encontrava no Platô, junto ao Mestre Gato Preto... ainda muito nos aguardava durante o restante do caminho à nossa frente!
Ao chegar ao Platô, o mestre Gato Preto e a irmã Gata Amarela nos receberam, procuramos um local mais sossegado, pois haviam seres desrespeitosos onde deveriam respeitar a nossa Mãe Natureza.
Encontramos uma clareira mais afastada, onde poderíamos ficar mais isolados, introspectivos para adquirir muitos conhecimentos. E, após alguns conselhos do mestre Gato Preto, ele nos deixou, junto da irmã Gata Amarela, em companhia da Rainha.
A Rainha nos veio com muito conhecimento, como nunca vindo antes, intensificada pelo local, mostrando-se mãe e, ao mesmo tempo, nos pondo em prova várias vezes.
Mostrando-me várias coisas de conhecimento meu, foi, aos poucos me mostrando qual caminho deveria seguir. Me senti mais liberto, tive várias sensações que nunca havia experimentado, vários sons nunca ouvidos, várias imagens jamais percebidas por mim...
Ela mexeu com minhas energias, e nesse momento, senti como se tudo ao meu redor não parasse de se mexer, sentia como se tremesse de frio, mas estava emanando calor inigualável. O irmão Morcego, preocupado comigo, pediu para eu me acalmar, mas, também não era por nervosismo que tremia, e sim, era o que estava mexendo com meu ser que fazia com que eu tremesse. Enquanto tentava me controlar, meus irmãos Morcego e Aranha usufruíram de muitos conhecimentos da Rainha...
Após algum tempo, consegui estabilizar minhas condições, e, após me limpar de muitas impurezas mundanas, recebi a notícia de que, além de todos os seres exteriores que nos visitavam, receberíamos a visita de uma ilustre presença... Morrighan iria nos visitar, para dar um olá ao seu novo filho.
Antes mesmo da Deusa da Morte se mostrar a nós, muitos portais se abriram, muitos seres vimos e ouvimos, até uma fada traquina rindo ao fundo...
Algum tempo passado, notei um calafrio vindo de baixo da coluna até acima da nuca me veio... era Morrighan mostrando sua presença imponente a nós...
A noite passou, vimos o sol nascer e pegamos o caminho de volta com experiências para compartilhar.
Foi a maior experiência já vivida por mim, espero continuar evoluindo e ser cada vez mais digno de conhecimento...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mitologia Celta: Os 4 Tesouros dos Thuatha Dé Danann

Em todas as suas jornadas da ilhas do norte do mundo para a Grécia, da Grécia à Lochlann e, finalmente, aqui em Alba e Eriu, os Thuatha Dé Danann não haviam esquecido de trazer os seus quatro tesouros, que foram, respectivamente, uma pedra, uma lança, uma espada e um caldeirão.
1. De Falias trouxeram Lia Fail, a "pedra [ilha] do destino", que seria colocado em Temair. A pedra que chora quando você colocá-lo em um rei que estava prestes a assumir a soberania legítima de Eriu.
2. De Gorias tinha trazido a Bua Slea, "a lança da vitória", que mais tarde foi atribuído a Lúgh. Com esta lança nunca se era vencido em batalha, nem contra aqueles que detinham-na com mão.
3. De Finias trouxeram para Clíam Solais, a "espada de luz", pertencente ao Rei Nuada. Ele era invencível quando saia da bainha.
4. De Murias foi trazido o Coire an Dagda, o "caldeirão do deus bom", pertencente ao Dagda Mór, cujo conteúdo era tal que independente do número de pessoas que fosse, nunca saia insatisfeito.
Fonte:
Lebor Gabala Herennius

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Trevo sem folhas

Confusões nos trazem a mais indecisões e conflitos, gerando gosto ao ego do ser para atacar e desviar o peregrino de seu caminho. Traz desarmonia e desolação àqueles que querem seguir o caminho de sabedoria e conhecimento pleno.Não pode-se apenas se levar pela maré, tem que lutar e nadar contra ela, na maioria das vezes, pois ela só nos leva ao marasmo, à mesmice e não à religação do ser, como fazemos todos os dias...


Simplesmente confuso me sinto ainda, mas sei que o que busco não será pouco, muito menos fútil. Será simplesmente a libertação de minha alma!